domingo, 30 de setembro de 2012

Solo Sagrado na Imensidão do Ser
























Tenho tanto amor dentro de mim, que se pudesse deixava que se expandisse esta energia por todos os meus poros...
Eu não aprendi a amar, este amor já estava aí...quando para cá vim.
Ele é parte de Deus em mim...e a ele reverencio quem sou e a todas as expressões de amor que aprendi, neste chão, chamado Terra.
Solo sagrado na imensidão do Ser...é o que somos, quando a consciência do Todo se manifest
ar em nós.
A expansão de quem seremos é que nos reintegrará de novo.
E na forma mais plena...ressurgirá a Essência Divina, manifestada, em cada átomo presente neste solo fértil.
Ninguém lembrará de não ter sido luz um dia...
Porque dela surgimos...
Para ela retornaremos...
Me deixo transpor os portais...e deixo consumir de mim o que já não me serve.
Alcançando quem um dia eu fui e serei...no mesmo tempo, na mesma manifestação de amor.
Em cada um de nós a essência já se expande, querendo ultrapassar os limites que nós ainda nos impusemos.
Ressurgindo de vez em nós quem realmente somos...
Peregrinos neste Planeta Chamado Terra
Canalizado por Magaly Delgado

sábado, 29 de setembro de 2012

Perdóname-Pablo Alboran Casa dos Espelhos

Vídeo feito pela Comunidade Casa dos Espelhos/ Facebook, com textos meus e editado por Maya Duarte.

ESCUTA MINHA ALMA...






Escuta a minha Alma...

Guardo em mim a lembrança daquele momento,
Só isto me restou, lembranças e mais nada.
Tua forte presença, me conduziu ao mundo dos desejos
despertando-me de um mundo sem sonhos.
Mesmo distante ainda sinto teu cheiro, e não me canso
de te perseguir com os olhos,
És meu, mas ainda não sabe.
Não se deu conta, que deixei em ti, o melhor de mim.
Entro no seu mundo e me vejo em cada imagem, em cada som.
Meu corpo colado no seu, meu suor, impregnado do teu.
Carrego na Alma a lembrança do que já fomos, e minha Alma, escuta quando chamas.
Dúvida?
Não duvides, aprenda também, a escutar quando te chamo.
Minha boca, sussurra teu nome 
Meu corpo, chama pelo teu.
Minha alma clama pela sua, e meu amor...
Ahhh
Este vive na esperança, de ser correspondido por você.
Magamagaly

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Urgência de Nós



Quisera eu te ter comigo agora.
Sim neste exato momento.
Seria tantas as coisas que queria te dizer, que a melhor maneira de me compreender, seria através dos meus atos.
E nisto eu sou boa, acredite.
Persuasiva eu diria.
Começaria a te acariciar com meus olhos de desejo.
Sim com o olhar.
Nada melhor pra te fazer entender a minha urgência de você.
Usaria minha boca, não somente para dizer que te quero, mas para beijar você inteirinho, e conhecer teu corpo perfeito.
Mãos.
Ahhh
A melhor maneira de sentir...
Mas pra mim 
A melhor maneira de fazer você sentir.
Pele.
Esfregar a minha na sua,
E deixar a natureza seguir seu curso.
Percebendo a textura, o cheiro a maciez.
Você inteiro.
É o que quero.
Conhecer a mim, através de você.
é a melhor maneira de troca.
De percepção do eu.
Fazer amor e sentir você.
Magamagaly

Como é que se Esquece Alguém que se Ama


Como é que se Esquece Alguém que se Ama?Como é que se esquece alguém que se ama? Como é que se esquece alguém que nos faz falta e que nos custa mais lembrar que viver? Quando alguém se vai embora de repente como é que se faz para ficar? Quando alguém morre, quando alguém se separa - como é que se faz quando a pessoa de quem se precisa já lá não está? 
As pessoas têm de morrer; os amores de acabar. As pessoas têm de partir, os sítios têm de ficar longe uns dos outros, os tempos têm de mudar Sim, mas como se faz? Como se esquece? Devagar. É preciso esquecer devagar. Se uma pessoa tenta esquecer-se de repente, a outra pode ficar-lhe para sempre. Podem pôr-se processos e acções de despejo a quem se tem no coração, fazer os maiores escarcéus, entrar nas maiores peixeiradas, mas não se podem despejar de repente. Elas não saem de lá. Estúpidas! É preciso aguentar. Já ninguém está para isso, mas é preciso aguentar. A primeira parte de qualquer cura é aceitar-se que se está doente. É preciso paciência. O pior é que vivemos tempos imediatos em que já ninguém aguenta nada. Ninguém aguenta a dor. De cabeça ou do coração. Ninguém aguenta estar triste. Ninguém aguenta estar sozinho. Tomam-se conselhos e comprimidos. Procuram-se escapes e alternativas. Mas a tristeza só há-de passar entristecendo-se. Não se pode esquecer alguem antes de terminar de lembrá-lo. Quem procura evitar o luto, prolonga-o no tempo e desonra-o na alma. A saudade é uma dor que pode passar depois de devidamente doída, devidamente honrada. É uma dor que é preciso aceitar, primeiro, aceitar. 
É preciso aceitar esta mágoa esta moinha, que nos despedaça o coração e que nos mói mesmo e que nos dá cabo do juízo. É preciso aceitar o amor e a morte, a separação e a tristeza, a falta de lógica, a falta de justiça, a falta de solução. Quantos problemas do mundo seriam menos pesados se tivessem apenas o peso que têm em si , isto é, se os livrássemos da carga que lhes damos, aceitando que não têm solução. 
Não adianta fugir com o rabo à seringa. Muitas vezes nem há seringa. Nem injecção. Nem remédio. Nem conhecimento certo da doença de que se padece. Muitas vezes só existe a agulha. 
Dizem-nos, para esquecer, para ocupar a cabeça, para trabalhar mais, para distrair a vista, para nos divertirmos mais, mas quanto mais conseguimos fugir, mais temos mais tarde de enfrentar. Fica tudo à nossa espera. Acumula-se-nos tudo na alma, fica tudo desarrumado. 
O esquecimento não tem arte. Os momentos de esquecimento, conseguidos com grande custo, com comprimidos e amigos e livros e copos, pagam-se depois em condoídas lembranças a dobrar. Para esquecer é preciso deixar correr o coração, de lembrança em lembrança, na esperança de ele se cansar. 

Miguel Esteves Cardoso, in 'Último Volume'

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Desligue o Piloto Automático






























Desligue o piloto automático,
E parta em busca dos seus sonhos,
De seus amores
De suas fantasias.
Cresça e siga para o horizonte.
Mude velhos costumes,
Quebre padrões antigos
 
Abdique de velhas crenças e deixe de acreditar em formulas mágicas de felicidade.
Seja você simplesmente.
Sua vida lhe foi dada, para que você aprenda com ela.
Num exercício continuo de amadurecimento.
Crescer e Evoluir fazem parte da nossa caminhada.
Livre-se daquilo que te dificulta,
dos pesos de sentimentos negativos.
De traumas e conflitos internos.
Medo, raiva, tristeza, são resultados de escolhas.
E aprender com elas é o sentido positivo de não ter que carrega-las indefinidamente.
Ao caminhar de encontro ao amanhã, entenderá que chegamos
 
sem bagagens e partiremos também sem elas.
Possuir e Ter, é bem diferente de SER.
Multiplique felicidade com aqueles que ainda não a vivenciaram.
E AME.
Muito.
O Amor transforma, acolhe.
Seja você.
Seja Eu.
E coloque-se sempre quando puder, no lugar do outro.
A verdade só será entendida por aqueles que creem, e sabem que a Fé é um caminhar numa noite escura.
Eis o que é a Vida.
A minha a sua e a do outro.
As chances de se viver,
 

É grande basta querer.
Texto de Magaly Delgado

terça-feira, 25 de setembro de 2012

PERDOAR





• PERDOAR
Quem é que nunca ficou magoado com alguém, durante sua vida?
Todos fomos machucados na vida. Todos fomos rejeitados por um amante, traídos por um amigo, passados para trás numa promoção. Apesar de aprendermos que "perdoar é esquecer" ("o que passou, passou"), a maioria de nós acredita que as pessoas que nos feriram devem pagar pela dor que nos causaram; afinal, elas merecem ser castigadas, mesmo que inconscientemente ("nada como um dia atrás do outro" ou "um dia a pessoa vai ver o que perdeu").
Não se trata de esquecer a maldade alheia ou minimizar o próprio sofrimento. Para ser capaz de um perdão verdadeiro e sadio basta entender que ele traz muito mais benefícios do que o rancor.
Na verdade, temos muito o que aprender com essas experiências. Em primeiro lugar, perdoar não é retaliar, se vingar ou fazer o outro sofrer tanto quanto nos fez sofrer. Mas, por outro lado, perdoar não é esquecer, deixar para trás quilômetros de mágoa, toneladas de ressentimentos ou ainda fechar os olhos e deixar os "bandidos" se darem bem com as trapaças que cometeram.
Quando perdoamos as pessoas que nos machucaram, não estamos dizendo que o que foi feito contra nós não teve importância ("não foi nada") ou não deixou marcas profundas (aquelas a ferro e fogo). Essas perdas foram terríveis e fizeram grande diferença em nossa vida, mas nos ensinaram muitas coisas: tanto a não nos tornarmos vítimas novamente, como não fazermos o mesmo para terceiros.
De fato, algumas pessoas perdoam, outras não, outras estão tentando. Porém, fingir que perdoamos, ranger os dentes, engolir em seco, não é perdoar. Os terapeutas americanos Sidnei e Suzanne Simon, em seu livro Forgiveness, explicam o que significa perdoar e não perdoar. Começam dizendo que não perdoar tem certas vantagens porque nos dá algumas ilusões.
A primeira, e mais comum, é a ilusão de que, se aquele problema não tivesse acontecido, nossa vida seria perfeita. Só bastaria que as coisas tivessem sido diferentes e não tivéssemos sido machucados naquela época e pela pessoa que nos machucou; agora, estaríamos "numa boa". Mas, como aquilo aconteceu, temos a explicação ideal, a desculpa perfeita para estarmos e ficarmos na pior (a responsabilidade da nossa infelicidade é sempre do "outro").
Em segundo lugar, não perdoar nos dá ilusão de sermos perfeitos. Os maus, os bandidos, são os que nos machucaram, e se nós os perdoarmos nunca mais poderemos dividir o mundo ao meio, todos os mocinhos de um lado e todos os bandidos de outro. Vamos ter de aceitar que as pessoas são "híbridas", potencialmente boas e más. Tanto os outros quanto nós mesmos.
Não perdoar também nos dá a ilusão de força, de poder ("agora eu controlo"). Não perdoar ajuda a compensar a sensação de falta de poder que nós sentimos quando fomos machucados. 
De fato, se trancarmos na prisão de nossa mente essas pessoas que nos machucaram, vamos nos sentir onipotentes ("agora é minha vez") pela força do nosso ódio silencioso.
E, por último, não perdoar nos dá a ilusão de que não seremos machucados outra vez. Mantendo a dor viva, os olhos bem abertos para qualquer perigo em potencial, reduzimos o risco de voltamos a sofrer rejeição, traição ou qualquer outra forma de ferimento.
Mas será que os benefícios (iludidos) de não perdoar valem o preço que pagamos por armazenar essas mágoas, remoer esses sentimentos e nos agarrarmos com unhas e dentes à dor do passado? Será que vale a pena continuarmos alimentando a raiva, revidando com palavras ou com silêncio e assim nunca sentirmos o verdadeiro prazer de viver?
O perdão se torna uma possibilidade quando a dor do passado pára de reger nossas vidas; quando não precisarmos mais do ódio e do ressentimento como desculpas para obter menos da vida, do que queremos ou merecemos. Perdoar é chegar à conclusão de que já odiamos bastante e não queremos odiar mais; portanto, perdoar é usar a energia da vida, não para reprimir esses sentimentos, mas para quebrar o ciclo da dor se voltando para o futuro e não machucando outras pessoas como fomos machucados.
Há quem diga que perdoar é escolher entre se vingar e se aproximar, entre ser vítima ou sobrevivente. Na realidade, perdoar é um processo que vem de dentro. É uma libertação. Uma aceitação. Perdoar é aceitar que a coisas ruins podem e de fato acontecerem na vida das pessoas, e que as pessoas mesmo quando amam, machucam e se machucam. Perdoar é um sentimento de bem-estar, é reconhecer que existe algo melhor que queremos fazer com a energia da vida e fazê-lo.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

A ARTE DE SER MULHER













A Arte de Ser Mulher.

Ser mulher 
Não é para qualquer um.
Ser mulher consiste numa mistura de ingredientes,
sendo a coragem um deles.
Coragem para enfrentar a vida, o preconceito
e uma série de desvantagens que o "sexo frágil" pela característica da sua constituição física, tem que enfrentar diariamente.
Ser mulher é a arte de tentar lutar contra as intempéries num mundo equivocadamente masculino.
Ser mulher é ter que rir quando se quer chorar
Chorar quando se quer rir.
Enfrentar o mundo cão, com saltos 15cm, batom e escova progressiva.
É lutar pelo direito de equiparação salarial, quando todos sabem que nossos salários são menores que o dos homens, mesmo numa mesma função.
É não perder a pose quando se quebra um salto, ou mesmo uma unha.
Ser mulher é ter que lutar contra o fantasma da celulite, e da TPM.
É enfrentar as cólicas menstruais, e sair da cama para trabalhar, ou cuidar dos filhos.
Ser mulher é ter que estar toda maravilhosa para o "maridão", mesmo tendo um dos piores dias da sua vida.
Precisar abrir mãos da tão esperada "lipo", pois o maridão "precisa" trocar o carro.
Ser mulher é se olhar no espelho e descobrir o primeiro cabelo branco, arranca-lo e fingir que ele nunca existiu.
Olhar as mulheres frutas e saber que um dia elas também terão celulites, como todas as outras mulheres da humanidade.
Ser mulher é chorar em frente do espelho, ou nos ombros das melhores amigas, quando trocadas ou traídas.
É fingir alegria quando o coração está pequeno.
É precisar manter forte a "instituição familiar", mesmo quando o marido brinca de casinha na casa da outra. 
Ser Mulher é Ser Mulher.
Só quem é pode sabe-lo.
Forte e frágil, 
Carente, sonhadora,
Vivida e experiente.
Opostos de um mesmo ser.
Isto é ser mulher.
Ou melhor:
Isto é a ARTE DE SER MULHER.
Texto de Magaly Delgado

domingo, 23 de setembro de 2012

DESPERTA EM MIM




























Desperta em mim o desejo da paixão.
Move teu corpo contra o meu,
Mexe com minha cabeça e me leva à loucura...
Nem bem sei quem tu és,
Um encontro, uma única saída e aqui estamos nós
 
nesta entrega sem volta dos nossos corpos,
numa dança mágica,
que nos deixa entregues neste frenesi sem fim.
Não quero que este momento se acabe,
Tenho medo que se apague quem somos agora.
Um nos braços do outro.
Não precisamos de apresentações, de formalidades.
Basta teu corpo e o meu, tua vontade e a minha.
Quando chegar a hora,
O momento de sair e ser quem realmente somos, espero que
se lembre, do que viveu e do que sentiu.
Eu por mim, nunca vou esquecer, do teu cheiro, da tua boca e da tua vontade.
Foi bom, muito bom.
E não quero te perder, quero repetir o que fizemos, uma , mil vezes...
Não desisto, me rendi à loucura, e vou te procurar...
Não desisto, quero mais.
Tenho que provar, e descobrir se não foi um sonho, que me fez
delirar...
Magamagaly

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

AMAR É...


AMAR É...

Quantos enganos cometemos pelo impulso de querer ser feliz?
As vezes nos deixamos ser motivados pela ilusão, erramos em não querer enfrentar a realidade.
Perdemos contato com o mundo real, por medo dos possíveis enfrentamentos, pela dor de se auto conhecer.
E caímos na compulsão de buscar a tal da felicidade, e responsabilizar o outro, jogando sobre seus ombros 
"TODO NOSSO AMOR".
Penso que muitas vezes a ânsia de amar e ser amado, camufla nosso próprio desamor.
Disfarça o modo como nos abandonamos.
Usar o Amor "para tapar o sol com a peneira", nunca irá ser a resposta para sermos felizes.
Como podemos amar o outro e desconhecermos o melhor caminho para amarmos a nós mesmos?
Amar a nós, significa descobrir quem somos, o que queremos
e como queremos viver o amor.
Viver a margem de nós mesmos, é querer iludir-se.
Fantasiar eternamente na vida os eternos e cansativos contos de fada.
Amar é viver o amor.
Com todas as suas nuances, seus altos e baixos.
É descobrir que os príncipes um dia irão acordar como sapos.
Que algumas princesas roncam.
Que o mundo não é feito de castelos.
Para amar temos que estar preparados para vivenciar os sentimentos, com respeito pela identidade do outro, e principalmente, também pela sua.
Querer amar é fácil.
Querer amar-se, aí é outra história...
Texto  de Magaly Delgado