terça-feira, 29 de outubro de 2013

O Rábino e a vaca


Li uma vez a estória de um rabino que foi num vilarejo com seu assistente e lá encontrou somente pobreza, miséria. A única coisa que o povoado tinha era uma vaca.
O dono da vaca, ao avistar o rabino, perguntou o que ele e a familia, poderiam fazer para melhorar a sub existência deles.
O rabino consternado pelo que viu, foi caminhando com seu assistente, segurando a corda que prendia a vaca, foi pensando num modo de ajudar aquelas pessoas.
De repente ao chegarem na beira de um penhasco, jogou a vaca lá para baixo. Num grito o assistente, xingando o rabino, que havia acabado de atirar a vaca, achou que o rabino tinha ficado louco. Imagine acabar de matar a unica forma de sustento daquela familia?
Ficando pocesso, saiu andando do lado contrário do velho rabino, como poderia ter como mestre um louco?
Passando muitos anos, o jovem assistente já no cargo de rabino, foi visitar uma próspera aldeia, e lá chegando reconheceu a pobre aldeia onde anos atrás ocorrera o episódio da vaca.
Ainda consternado, lembrando da loucura de seu antigo mestre, foi procurar, o proprietário da vaca.
Lá chegando, em vez do casebre miserável, encontrou uma casa próspera com empregados e fartura.
Ao bater na porta, perguntou pelo dono da residência, e este o recebendo, logo reconheceu no rábino, o jovem assistente do homem que havia atirado sua vaca, do precipicio.
Com uma exclamação de surpresa, o dono da casa, abraçando o rabino, foi logo perguntando do velho mestre.
O rábino sem saber como agir, diante de tão efusiva manifestação de alegria, foi logo querendo se desculpar, pela sandice do seu velho mestre.
Mas qual não foi sua surpresa, quando o dono da casa, começou a agradecer, e contar sua estória...
Disse que depois que o mestre, tinha jogado a vaca da familia no precípicio, e sem a venda de queijos, leite, que era a unica forma deles sobreviverem, a familia resolveu ir em busca de novas oportunidades. Saíram da zona de conforto, e foram em busca de novas conquistas. Cada um foi atrás de seus interesses, e conseguiram conquistar a prosperidade, ficando eternamente gratos, pela sabedoria do velho rábino, de ter jogado a vaca no abismo.
Então como vimos na estórinha do rábino, porque esperar que a "nossa vaca vá pro brejo", para tomar atitudes em relação a nossa vida?
Porque o medo de sair da zona de conforto, e tentar novas oportunidades, que a vida nos apresenta?

Espero que tenham gostado da história do velho rábino, e pensem o que estão fazendo das suas vidas?
Um beijo no coração de todos.
Magaly Delgado

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Onde esta minha asa?




Onde esta minha asa?


Que asas são estas que pensamos carregar? Anjos travestidos de homens?
Sinto lhe informar...estamos longe da perfeição.
Longe do confronto com nosso próprio Ego. Mas a vida nos impõe muitas batalhas, lutas com nossas próprias sombras, com nossos próprios medos.
E é neste encontro...que sairemos vencedores ou não desta batalha chamada Vida.
Como buscadores de si mesmos, temos que enxergar que tudo que passamos são consequências de nossas escolhas.
Múltiplas escolhas e grandes consequências...
Dizem que a vida é para os fortes...
E eu digo que a vida é para todos que se propuseram a encarnar e viver esta experiência material.
Seremos anjos um dia...como talvez tenhamos sido, quem sabe?
Mas até lá...teremos que aprender a ser gente, a ser humanos...no sentido real da palavra.
E quando começarmos a ter nossos enfrentamentos perante a vida, estaremos aptos para entender que nossa vida espiritual, é o unica razão de tantos testes, de tantos confrontos com nosso próprio Ego.
Somos espíritos aprendendo a ser espíritos.
Esta é a verdade.
A experiência material, chamada vida...é o mais próximo que estamos, do estágio onde estacionamos nosso Ego, nossas verdades.
E  esta batalha, é a grande BATALHA a ser enfrentada por nós, seres viventes deste Planeta Terra.
É o que se é esperado por nós...somente.
Aprendermos a nos confrontar com nossas sombras, nossos medos, nossas fragilidades emocionais.
Se nada for feito...Nunca reconquistaremos o direito a ter asas, a sermos inteiros como Alma, Matéria e Espírito.
Magaly Delgado

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

SOU




Sou pedaços das minhas lembranças, de tudo que vivi. Memória viva de um ser que se desconstrói a cada dia, para poder encontrar em si mesma, a parte divina da sua alma com a Unidade.
Magamagaly

Rasguei minhas roupas na saída...




Rasguei minhas roupas na saída...
Nada mais queria levar. 

Nem a dor da perda, esta...já não era minha.
Sinto que no final a dor deve ser maior para quem fica.
No meio das lembranças, dos objetos, dos moveis, de tudo que lembrava que aquilo tinha sido um lar...
Rasguei minhas roupas, como rasguei-me em mil pedaços até conseguir me livrar da dor, do drama.
Me abandonei para que a coragem fizesse-me crer que era possível...e foi, consegui.
Deixei pra trás os restos de uma vida, que de tão sofrida, nunca vai deixar saudades...
Consegui, me desnudei...e parti.
Magamagaly

Pensamentos



Carreguei no ventre a vontade de ser mãe, e na cabeça a inteligência de aceitar como "Filhos", todos aqueles que viessem buscar em mim um apoio, uma palavra...um gesto de amor.
Magamagaly