Porque existe a despedida dos que amam, se todos sabem, que o amor não deixa ninguém ir. Ficamos ligados na lembrança, no desejo de se ter, o que fisicamente já não esta...como dói a saudade.
Vivo da lembrança que me resta, das sensações que me fazem chamar você no escuro do meu quarto.
No choro incontido, dos meus momentos de solidão.
Ontem chamei você...sim todos me olharam, como se fosse loucura chamar alguém que esteve comigo, toda uma vida...esta bem, esqueci, um ato falho da minha cabeça. Um grito de desespero do meu coração, um grito pedindo socorro, por não saber como viver sem você.
Me agarro às minhas lembranças, pois são o que me resta de uma vida...me pego pensando se Deus pode me tirar isto...e me aflige a ideia do tempo, apagar os detalhes, as nuances e enlouqueço de saber que pode não haver mais o que lembrar ou sentir...
Deus, não é revolta...mas por favor não deixe o tempo me roubar a memória... já que o mais importante você já levou...
Magaly Delgado
Ontem chamei você...sim todos me olharam, como se fosse loucura chamar alguém que esteve comigo, toda uma vida...esta bem, esqueci, um ato falho da minha cabeça. Um grito de desespero do meu coração, um grito pedindo socorro, por não saber como viver sem você.
Me agarro às minhas lembranças, pois são o que me resta de uma vida...me pego pensando se Deus pode me tirar isto...e me aflige a ideia do tempo, apagar os detalhes, as nuances e enlouqueço de saber que pode não haver mais o que lembrar ou sentir...
Deus, não é revolta...mas por favor não deixe o tempo me roubar a memória... já que o mais importante você já levou...
Magaly Delgado
Maravilhoso. Eu amei essa crônica.
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